Dando sequência ao trabalho da Mandata Popular, de oferecer suporte às pessoas localizadas na periferia da cidade, a vereadora Lins Robalo (PT), esteve recentemente no lixão de São Borja. Na ocasião, a articuladora da Mandata Popular dialogou com catadores de recicláveis que utilizam o local como fonte de subsistência. Na área há famílias e animais que dependem dos recursos disponíveis no aterro, que não é sanitário, do município. De acordo com Lins, as pessoas recolhem materiais para a reutilização e resíduos recicláveis para a venda, enquanto cachorros e cavalos encontram alimentos no local. 

Através do diálogo, a vereadora Lins Robalo escutou anseios dos catadores em relação ao futuro da área (a qual será desativada). Conforme a parlamentar, as famílias questionam o poder público sobre o que será feito para garantir acesso ao trabalho e a renda, uma vez que ao tornar o lixão inoperante, as famílias que dependem do local perderão a fonte de sustento. Ainda, segundo as pessoas que trabalham no local, o poder público não as informa sobre o novo aterro e sobre a desativação do atual. "Conversei com algumas pessoas da área e elas se sentem desamparadas. Querem ser ouvidas por nós, Poder Legislativo, e pelo Executivo, porque se sentem invisibilizadas e temem o futuro", disse a vereadora Lins Robalo. Em fevereiro deste ano, São Borja recebeu a licença para a instalação do aterro sanitário, o qual vai substituir o lixão.

Fonte: Assessoria da vereadora Lins Robalo