Nesta semana, o Vereador Edson Damião de Melo Ribas (Progressistas), protocolou na secretaria da Casa Legislativa um Projeto de Lei que dispõe sobre a criação de memoriais em homenagem às vítimas da Covid-19 no município de São Borja.

Assim, a mencionada proposição autoriza o Poder Executivo para a execução de memoriais, físicos e virtuais em comum acordo com os critérios estabelecidos no projeto. Nesse sentido, a intenção da homenagem é preservar a memória das vítimas do coronavírus que tiveram suas vidas interrompidas em consequência da doença. Além disso, é intuito do projeto laurear os profissionais de saúde e, de outros setores da linha de frente, que desempenharam serviço no tratamento de acometidos pela doença e, no enfrentamento à pandemia.

Na justificativa do Projeto de Lei, Edson Damião aponta que, a partir do seu entendimento, existe a necessidade da criação desta Lei com a finalidade de que a comunidade não caia no esquecimento sobre esta doença e os entes que partiram em decorrência, bem como, para que a população também se conscientize do quão problemático foi e está sendo o enfrentamento do vírus pelo mundo todo e, não se foge à regra em São Borja. “É necessário frisar que, em muitos casos, não houve possibilidade de velórios e prestar as últimas homenagens a tais pessoas, em função dos protocolos que devem ser seguidos”, diz o parlamentar.

De acordo com Damião, os nomes das vítimas, suas fotos e biografia, ficarão expostos em locais próprios, pois conforme o vereador, foram vidas perdidas, projetos, planos e sonhos desfeitos para sempre, não só daqueles que partiram, mas também dos que perderam seus entes queridos. “Nada será capaz de compensar essa tragédia que se abateu sobre a humanidade. Aos que ficam, cabe a continuação da vida, o reconhecimento e a homenagem às trajetórias dessas vidas interrompidas”.

“Esses memoriais irão retratar as imagens dessas pessoas, que são e serão depoimentos do passado, capazes de ultrapassar a barreira do tempo para se fazerem escutar no presente e no futuro. Este mal nos fez ver que não há distinção entre pessoas pobres ou ricas, raças ou ideologias políticas e religiosas, por exemplo, pois para a doença todos são iguais”, conclui Edson Damião.

Portanto, a referida proposição segue, no momento, os trâmites regimentais da Casa Legislativa para posterior votação em Plenário.