Vereador Tiago Cadó reforça a atuação social da Corsan em São Borja
vereador-tiago-cado-reforca-a-atuacao-social-da-corsan-em-sao-borja
PUBLICADO EM 25/03/2021 - 15:21

O vereador Tiago Cadó (PDT) recebeu na tarde desta terça-feira, 23, o Representante Local do Sindiágua, Rafael Moraes. Na pauta do encontro, o destaque foi para o projeto de privatização da Corsan proposto pelo Governo do Estado do Rio Grande do Sul, o qual ambos os envolvidos no debate se manifestam de forma contrária à iniciativa.

 

Na avaliação do parlamentar, a companhia, presente em 317 municípios do Rio Grande do Sul, cumpre um papel social fundamental ao oferecer água com tarifas baixas e de qualidade. “Para se ter uma ideia, na estatal, cada metro cúbico de água tratada (mil litros) custa cerca de R$6,00, ou seja, o equivalente a um litro de gasolina nos atuais patamares. Agora, imaginem se o setor privado venderia água com esse valor baixo? A título de comparação, em Uruguaiana, onde a água é privatizada, o valor do metro cúbico, pode ser até 50% mais caro”, observa Cadó.

 

Conforme Tiago Cadó, “em São Borja, a companhia tem cerca de 30 funcionários e um escritório para atender a população. A Corsan é um patrimônio do povo gaúcho. Queremos que a Corsan continue pública”, defende o vereador.

 

O parlamentar ainda lembra que, em São Borja, nos últimos anos, a Companhia Riograndense de Saneamento investiu mais de R$8 milhões em redes coletoras de esgoto nos Bairros do Passo e José Pereira Alvarez, bem como construiu uma nova Estação de Tratamento de Esgoto com capacidade para destinação adequada de 42% dos dejetos produzidos na área urbana. “Trata-se de um aporte de R$9 milhões, onde inicialmente, 31.184 mil pessoas serão diretamente beneficiadas e, ao final, depois das obras pendentes na região, serão 42.258 os habitantes abrangidos pelos novos serviços”, pontua.

 

No que se refere à chamada Bacia Sul, que compreende os Bairros Paraboi, Betim, Pirahy e parte do Florêncio Guimarães, os investimentos previstos em Saneamento Básico superam a cifra de R$15 milhões para a instalação de redes coletoras e sistemas de bombeamento de água. “Em nosso município, a Corsan repassa mais de R$500 mil por ano ao Poder Executivo, referente à tarifa de 20% de seu faturamento, correspondente ao Fundo Municipal de Gestão Compartilhada (FMGC)”, ressalta Cadó. 

 

No encerramento do encontro, Cadó questionou o representante do Sindiáguas sobre um problema que tem sido recorrente na recuperação das vias, após a instalação de tubos. Rafael Moraes esclarece que este tipo de obra é realizado por empresas terceirizadas. Sendo assim, o parlamentar comenta que não se pode confundir o trabalho de conserto das vias, realizado por outras empresas, e o importante plano de investimentos realizado pela Corsan em São Borja. Neste caso, explica Cadó, cabe aos engenheiros da estatal, à AGESB e à prefeitura fiscalizar o andamento e a devida recuperação das ruas abertas para a implantação da rede de esgoto.