As eleições de 1833 deram origem à Câmara de Vereadores de São Borja, sendo definidamente instalada, em 21 de maio de 1834, pelo vereador João Jozé da Fontoura Palmeiro. Este foi o vereador mais votado naquela eleição, sendo o primeiro presidente do Legislativo. Conforme a ata inaugural, além de João Palmeiro, a legislatura era formada pelo Capitão Fabiano Pires d’ almeida, Francisco Borges do Canto, Manoel dos Santos Loureiro, capitão Manoel Jozé da Silva Pereira, Luiz Antonio d’Azevedo e Tristão d’Araujo Nóbrega.
A instalação da primeira Câmara Municipal marca a emancipação político-administrativa de São Borja e o desmembramento do município de Rio Pardo.
Posterior ao ato inaugural, os destinos da nação e a história do país passam pela tricentenária São Borja. No parlamento municipal, homens como Apparício Mariense da Silva, Francisco Miranda, Álvaro Batista, Albino Pereira Pinto discutiam ideais abolicionistas e republicanos.
Em janeiro de 1888, foi aprovada na Câmara de São Borja a Moção Plebiscitária, tendo como autor Apparício Mariense, matéria que rejeitava a possibilidade de um terceiro reinado e discutia-se a implantação da República. O texto ganhou adesão em outras Câmara Municipais do Rio Grande do Sul e também do estado de São Paulo, sendo o primeiro grito republicano no então Brasil Imperial.
Atualmente o Parlamento Municipal é composto por 15 Vereadores.
(Histórico baseado na primeira ata da Câmara lavrada no dia 21 de maio de 1834 e também no livro de Apparicio Silva Rillo – São Borja em perguntas e respostas)