O presidente da Câmara de Vereadores de São Borja, José Luiz Rodrigues Machado (Progressistas), nomeou recentemente a Comissão Temporária Especial para acompanhar a situação que envolve o fim da concessão à Mercovia do Centro Unificado de Fronteira e a Ponte da Integração, sendo essa composta pelos Vereadores titulares, Tiago Cadó (PDT) - Presidente, Roni Martins (Progressistas) - Vice-presidente e Jefferson Olea Homrich (PTB) - relator.
O Parlamentares justificam que o assunto é urgente, pois o fim da concessão está previsto para agosto deste ano e a solução do caso afetará diretamente na garantia de emprego, na sobrevivência de empresas e cargas que passam mensalmente no Centro Unificado de Fronteira, bem como na economia do município de São Borja e região.
Sendo assim, nesta terça-feira, 16, aconteceu no Plenário da Casa Legislativa a primeira reunião da Comissão Especial que irá acompanhar o processo que envolve o fim da concessão da Ponte Internacional da Integração, que liga o trajeto São Borja/Brasil – Santo Tomé/Argentina à MERCOVIA S/A. Dentre as primeiras ações, os parlamentares organizaram um cronograma de trabalho, agendaram futuras reuniões e buscaram materiais para o embasamento das tratativas que envolvem o assunto.
Além disso, as primeiras reuniões contaram com a presença do Despachante e Diretor de Relações Internacionais da ACISB, Enedir Ramires, o qual foi convidado para explanar às ações já desenvolvidas em Brasília, pois, conforme informações dos membros da Comissão, Enedir esteve com uma comitiva são-borjense na Capital Federal no início deste ano, juntamente com o Senador Luis Carlos Heinze e o Prefeito Municipal, Eduardo Bonotto. Ocasião que visitaram alguns ministérios para tratar dessa pauta.
Por fim, se faz necessário mencionar que os vereadores mencionados estão preocupados com a proximidade do fim de contrato de concessão da Ponte Internacional, e buscam empenhar-se em contribuir no processo na íntegra, pois os parlamentares defendem que ali trabalham cerca de 500 são-borjenses, passa em torno de 25% de todo o comércio Brasil-Argentina e cerca de 6.500 caminhões por mês, conforme levantamento de informações dos envolvidos.
